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Descrição:
A Ligação do Fator de von Willebrand ao fator VIII da coagulação protege o FVIII de degradação proteolítica plasmática e promove a associação entre cadeias leves e pesadas do FVIII. A Doença de von Willebrand agrupa as várias formas da doença em 3 grupos distintos, sendo a Doença de von Willebrand tipo 2 correspondente a alterações qualitativas/funcionais do FvW e engloba 15 a 20% dos casos de DvW. Pode transmitir-se de forma autossómica recessiva ou autossómica dominante. Foram descritas ainda, numerosas mutações genéticas que dão origem a 4 variantes do tipo 2 da DvW: 2A, 2B, 2M e 2N. O tipo 2N (tipo Normandia) refere-se a todas as variantes em que existe diminuição da afinidade para o fator VIII da coagulação. A quantificação do FvW e o Cofator da Ristocetina são usualmente normais. Inicialmente, todos os casos descritos de DvW tipo 2N tinham um padrão multimérico normal. No entanto, foram recentemente descritas variantes do tipo 2N com alterações da distribuição multimérica do FvW, mantendo-se a diminuição da afinidade para o factor VIII da coagulação. Por cursar com valores baixos de fator VIII da coagulação este tipo pode confundir-se com a hemofilia A. Este teste é utilizado para o diagnóstico de doença de von Willebrand (DVW) do tipo 2N, avaliação e aconselhamento genético para pacientes com hemofilia A moderada ou leve e padrão de herança atípico, avaliação de pacientes com hemofilia A e meia vida de fator VIII (transfundido) encurtada, sem a presença de inibidor, avaliação de paciente do sexo feminino com diminuição da atividade do fator VIII e sem história familiar de hemofilia A e avaliação de pacientes com DVW e atividade do fator VIII desproporcionalmente menor do que a quantidade de antígeno de fator de von WiIlebrand (FVW) Tanto a Hemofilia A e doença de von Willebrand (DVW) são doenças hemorrágicas causadas por alterações quantitativas ou qualitativas no fator VIII (FVIII) ou no fator de von Willebrand (FVW). A hemofilia A é uma doença genética recessiva ligada ao X e a DVW apresenta diferentes subtipos, a maioria de herança autossômica dominante. Ligação não covalente do FVIII ao FVW é necessária para sobrevida normal do FVIII circulante e, em pacientes com deficiência grave de FVW, a sobrevida do FVIII endógeno ou infundido é menor. Mutações genéticas nas regiões que codificam os sítios de ligação do FVW ao FVIII podem levar a um fenótipo de "deficiência" isolada de FVIII associada a sangramento leve a moderado, levando ao diagnóstico incorreto de hemofilia
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