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Descrição:
As alergias alimentares constituem uma reação exagerada do sistema imunitário contra algumas proteínas dos alimentos e podem ser IgE mediadas, não-IgE mediadas ou mistas. A alergia IgE mediada resulta da produção de anticorpos de tipo IgE contra o alimento; os sintomas surgem nos primeiros 30 minutos ou até 2 horas após o contato com o alimento; pode ser muito grave e capaz de pôr a vida em risco em poucos minutos. A alergia não-IgE mediada envolve outros mecanismos imunológicos, que envolve outros tipos de anticorpos ou células que reagem contra as proteínas dos alimentos; normalmente os sintomas são digestivos e geralmente é uma reação tardia, com início mais de 2 horas após a ingestão do alimento, o que torna o diagnóstico mais difícil. A alergia mista envolve IgE e outros mecanismos imunológicos, como é o caso da esofagite eosinofílica, por exemplo. Os principais alimentos que causam alergia mais frequentemente são: na criança as proteínas do leite, o ovo, o peixe, frutos secos, soja e trigo; no adulto os mais comuns são mariscos, peixes, frutos secos e frutos frescos (muitas vezes em doentes alérgicos com rinite e/ou asma, por reatividade cruzada com componentes de alérgenos respiratórios). Não é preciso ingerir para se ter uma reação alérgica, basta o contato com a pele e/ou mucosas ou a simples inalação dos vapores de cozimento ou simplesmente passear no supermercado. Outra verdade que pode parecer estranha é que uma pessoa pode ser alérgica a um alimento cru e não ser alérgica ao mesmo alimento quando cozido. Isso acontece porque alguns alérgenos alimentares são pouco resistentes ao calor e, por isso, são facilmente destruídos durante a cocção dos alimentos. Mas não é aplicado para todos, por isso na dúvida esclareça bem com o seu médico alergologista. O espinafre é uma hortaliça de origem asiática, adaptável ao clima tropical, muito popular no Brasil. Possui alto valor nutricional, por ser fonte de fibras e minerais como cálcio, potássio e ferro, além de vitaminas dos complexos A, B e C. A presença de IgE detectável não indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco a sua ausência a exclui. Não há como interpretar a dosagem de IgE específica dissociada da anamnese e de outros exames complementares.
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